segunda-feira, 9 de março de 2015

"Eu não gostei...

... de ver a professora a ralhar tanto." - palavras de uma criança, minha aluna.

Respondi:

- Eu também não, mas não vou pedir desculpa, e sabes porquê?

Resposta dela e de outros (que se espalhou e passou a ser de todos): Porque nós é que nos portámos mal. Desculpe, professora [várias vozes em simultâneo].

Eu: Sabem como é que se percebe se o pedido de desculpas é verdadeiro? Se o X der um beliscão ao Y e lhe pedir desculpa, mas a seguir lhe der outro beliscão, vocês acham que o pedido de desculpa é sincero?

Todos: Nããão.

Eu: Então se vocês pedem desculpa pelo vosso comportamento, e a seguir o repetem, o pedido de desculpa é sincero?

Todos: Nãão.

Eu: Então vejam lá como se portam...

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Conclusão da história: o pedido de desculpa não foi sincero...

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Não posso deixar de me lembrar do sacramento da Confissão: quantas vezes (contas perdidas) confessei eu as mesmas coisas, estando bem arrependida delas, para voltar a cair nos mesmíssimos pecados? Quem sou eu, então, para dizer que o pedido de desculpa não foi sincero?

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Pois... e não devemos ser as únicas (desconfio)...

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  2. É verdade, na vida tudo merece ser feito com capricho, com dedicação e amor, pois, somente assim sai bem feito, nos traz real alegria e satisfação. AbraçO

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- Posso fazer o meu comentário?
- Claro que sim, mas tendo cuidado com a linguagem.
Obrigada!

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