quinta-feira, 8 de agosto de 2013

H, volta que estás perdoado...

... imenso tempo!

Embora tivesse um bocadinho de vontade de transcrever fielmente as expressões que desde que escrevi este post fui lamentavelmente encontrando, não o vou fazer. Vou alterar algumas palavras, mantendo a estrutura de cada expressão. Não quero melindrar ninguém, só quero, mais uma vez, insurgir-me contra estes "h" exilados das respetivas "pátrias".

"à uns mesitos" deveria ser "há uns mesitos"
"à cerca de dois meses" deveria ser "há cerca de dois meses"

Comecei a escrever este post há muito tempo. Não o publiquei logo por pensar fazer uma listagem mais comprida do que via por aí. Entretanto, como não acrescentei mais nada, apesar de deparar com o erro repetidas vezes, mudei de ideias. Publico com apenas dois exemplos e mais uma tentativa de passar a mensagem.

Nas expressões temporais, não se usa à. Usa-se .

Quando é que se usa "à"? Nas mesmas em que se usaria "ao", se a seguir viesse uma palavra do género masculino.

ao = a + o
à = a + a

Eu exemplifico com alguns verbos:

ir a (+ local "masculino", como o cinema / teatro / rio / mar / supermercado / parque, etc.):
= ir ao
ir a (+ local "feminino", como a praia / piscina / loja / igreja / varanda / sala, etc.):
= ir à

dizer a (+ destinatário "masculino", como o pai / o diretor / o funcionário / o vizinho, etc.):
= dizer ao
dizer a (+ destinatário "feminino", como a mãe / prima / amiga / médica / aluna, etc.):
= dizer à

adicionar a (+ substância "masculina", como o leite / mel / sumo, etc.):
= adicionar ao
adicionar a (+ substância "feminina", como a farinha / água / mistura, etc.):
= adicionar à

A lista poderia continuar, mas acho que já chega...
Voltando ao ... Se tempo envolvido, se houve tempo a passar, esse tempo é uma realidade, invisível, é certo, mas tão real como o ar (igualmente invisível). E o que é real, (=existe), não à!

Artesanato vassoural

Quando fez seis anos, a Vassoura recebeu uma caixa com missangas para fazer colares e/ou pulseiras. O que acham deste conjunto que ela fez recentemente?

A pulseira, no que não se vê, está
cheia de bolinhas amarelas.

Sonhos #14

Acho que desde que comecei a registar os sonhos no blogue com alguma regularidade, o meu cérebro habituou-se a lembrar-se deles também com mais frequência!

Esta noite sonhei com a Jumpingclay de Torres Vedras, mas era totalmente diferente da real (que eu aliás só conheço por fotografia):

A verdadeira.

No sonho, eu estava dentro da loja a fazer não sei o quê - possivelmente só a conhecer o espaço, que tenho muita pena de ainda não conhecer. A gerente da loja já conheço: é a Sofia e é muito querida, para além de ter umas mãos habilidosas como poucas!

Adiante. A loja estava cheia de crianças, mas a parte que me deixou curiosa foi que elas chegavam e traziam colchões, como se fossem dormir lá. Pensei: "Esta Sofia é mesmo dinâmica! Que iniciativa genial! Para os miúdos deve ser o máximo dormir aqui... Mas será que é mesmo isto que eu estou a pensar? Tenho de perguntar à Sofia..."

Mas a Sofia estava tão, tão ocupada que não lhe consegui perguntar nada. Achando que estava a atrapalhar, resolvi vir-me embora. Vi um livro numa mesa e pensei: "Parece giro! Vou levar emprestado e depois trago. A Sofia não se deve importar".

Saí da loja com o livro, mas depois de dar uns passos, apercebi-me que não podia fazer aquilo, até porque o livro podia nem ser da Sofia, e dei meia volta. Aí é que fiquei admirada, pois a parede exterior da loja parecia a de um prédio abandonado e não consegui encontrar a porta! Andei mais um bocadinho e vi uma janela aberta. Tinha imensas coisas (de Jumpingclay) junto à janela. Pousei lá o livro... e acordei!