segunda-feira, 20 de julho de 2015

Parabéns, H!

Hoje a minha querida cunhada H. faz anos. Não interessa quantos, pois não?

P A R A B É N S ! ! !

Eis, então, ...

... a explicação para a resmunguice do Feitiço ao chegar à festa, ontem.

Costumamos ouvir rádio durante as viagens de carro. Ontem também ouvimos, mas, a certa altura, começámos a captar mal o sinal (a antena não estava posta) e o rádio desligou-se. O Rogério pôs o CD a tocar. O CD dentro do leitor é quase sempre o mesmo, dos ABBA. A reação do Feitiço foi imediata, desatando a berrar que não queria, não gostava, para pararmos a música. Babou-se, quase vomitou, fez uma figurinha que só vista... enquanto, claro, o CD continuava a tocar.*

Quando estacionámos e a música parou, o Feitiço parou de chorar, limpou a baba, pediu desculpa pela birra, e acalmou, tudo fora do carro e antes de entrar no local da festa. Já lá dentro, agarrou-se a mim e disse que não queria ficar na festa. Isto durou o tempo que ele demorou a perceber que ir para o insuflável ou para os baloiços era muito melhor do que estar colado a mim, ou seja, uns cinco minutos.

*Em casa, nas (poucas) vezes em que pomos Karaoke, o Feitiço quer cantar (aldrabando, claro!) as músicas dos ABBA, mas no carro só quer ouvir rádio, mais concretamente a RFM!

Conclusão e aviso à navegação: quem quiser ver o Feitiço numa das suas "melhores" facetas, ponha-o num carro a ouvir ABBA!

Um fim de semana em cheio!

Não, não fomos para aqueles sítios espetaculares em que há muita relvinha e piscina e atividades para as crianças com pessoas de confiança e em que nós, pais, ficamos a descansar... Este modesto blogue não merece tais ofertas e esta bruxa não tem quem lhas ofereça (sim, poderei ser eu a tratar disso, mas, não conduzindo, estou sempre um bocado limitada à concordância do Gato). Adiante.

No sábado, tivemos a visita da Matilde e companhia.  Depois do lanche fomos ao parque que há ao pé de nossa casa. Como os nossos três e a prima não se queriam separar, e atendendo a que passam a maior parte do ano separados por muitos quilómetros, ela acabou por passar a noite em nossa casa. Uma alegria! A Vassoura leu um livro em voz alta, pronunciando muito bem as palavras, e de vez em quando perguntava à prima: "Percebeste?". Isto porque a prima não domina o português (mas aos poucos há de dominar - e estar com quem só fala português, sem poder recorrer a traduções, é uma boa estratégia).

Às 21 horas estavam na cama, e pouco depois já dormiam.

No domingo de manhã, conseguimos estar prontos a tempo da Missa das dez horas. A filha da Matilde foi connosco, obviamente, pois não a podíamos deixar sozinha aos seis anos. Foi talvez a que esteve mais sossegada, dos quatro. Pode não ter percebido nada, mas não perturbou ninguém. Já o mesmo não posso dizer do Feitiço, que me perturbou a mim (pelo menos).

Depois do almoço, levámos a filha da Matilde a casa da tia Mafalda (que fica no prédio ao lado da casa dos Avós Bruxos e da casa portuguesa da própria Matilde) e seguimos para a festa da amiga da Vassoura (para a qual foram/fomos convidados os três/cinco).

Quando lá chegámos, a Varinha dizia-me: "Vais ficar na festa, não vais?" e o Feitiço dizia: "Não quero ficar na festa!"*, mas em poucos minutos ficaram ambos lindamente, e nós (Mimi e Rogério) saímos. Não fomos para longe...

Por preferência do Rogério, ficámos no carro a ver um filme no computador. Eu, que sou muito versátil (cof, cof) vi o filme e li umas páginas do número 3 da coleção "Uma Aventura", que ando a reler com gosto (surpreendentemente - ou não tanto assim, atendendo a que em adulta continuei a gostar de livros infanto-juvenis). O filme era o Avatar. Se fosse uma comédia romântica, dificilmente teria lido alguma coisa, mas não estou a querer dizer que não gostei do filme. Gostei. Só não pertence ao meu tipo de filmes preferido...

*A explicação para isto dá direito a outro post...