quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Sonhos #60

Esta noite sonhei com piolhos. [Não admira!]

Eu tinha uns tão grandes que eram do tamanho de baratas. Que nojo!

Piolhos, tratamento e formação

Ontem de manhã, quando descobri piolhos na cabeça da Vassoura, não tive tempo de inspecionar convenientemente mais nenhuma cabeça. 

À tarde, eles chegaram da escola à hora de início da formação.

Resumindo o que poderia ser descrito em pormenor por uma bruxa especializada nisso, só fiquei disponível para a formação uma hora e meia depois de começar...

Não foi grave. Pior foi quando à hora da video conferência para apresentar o meu trabalho não atendi a chamada do Hangout porque, na ânsia de fechar todas as janelas "extra" (tipo esta, do blogue), fechei a que me permitiria responder à chamada!

Quando me apercebi, autoproclamei-me besta tantas vezes que não sei se não esgotei o número de vezes que se pode fazer isso!

Tudo acabou bem porque foi possível realizar a video conferência noutra altura. Lá apresentei o meu trabalho final (da penúltima sessão), que o formador disse que estava muito bom.

Só me falta fazer o relatório de reflexão sobre a formação. Já comecei. Tinha pensado terminá-lo esta manhã, mas acabei por ocupar o tempo com outras coisas. De qualquer maneira penso que não será difícil escrever o relatório porque foi uma formação realmente útil, onde aprendi algo que vou de facto utilizar!

Voltando ao assunto piolhos, ontem à noite eu inspecionei a cabeça do Rogério, que estava livre de habitantes indesejados, e ele inspecionou a minha, com o mesmo resultado. Mas, pelo sim, pelo não, esta manhã (ontem já era muito tarde) fiz o tratamento. Fico mais descansada!

Parece que tem um botão!

Ultimamente o Feitiço tem tentado - e às vezes conseguido - ser o primeiro (dos filhos) a estar despachado de manhã.

Hoje foi um dos dias em que conseguiu - ou quase. Quando chegou ao pé do seu cabide, não encontrou o bibe da escola, pelo que começou a gritar:

Feitiço: Mamã, eu pus o bibe no cabide e alguém tirou!

Eu: Ninguém te tirou o bibe, Feitiço. Se o puseste no cabide, está no cabide. Procura bem.

Feitiço: Já procurei, não está.

Entretanto aproximei-me, pois estava longe quando respondi. O Feitiço tinha o casaco da Varinha na mão, porque o tinha deixado cair acidentalmente (os cabides deles são ao lado um do outro). A Vassoura também se aproximou, para ir vestir o seu casaco.

Vassoura: Feitiço, se calhar puseste o teu bibe na mochila.

Feitiço: Eu não ponho roupa na mochila. [Pois, está bem, está. Morde aqui a ver se eu deixo!]

Abri a mochila do Feitiço. Realmente lá dentro não estava o bibe, nem nenhuma peça de roupa [Vá lá!]. A seguir olhei para o cabide do Feitiço.* Adivinhem o que é que lá estava pendurado...

Certo. O bibe. Exatamente onde ele o tinha posto e procurado, sem encontrar.

Peguei no bibe. 

Eu: O que é isto?

Feitiço: Ele é da mesma cor [que o casaco polar que lá está - o que não é verdade]! Eu não tenho culpa nenhuma!

Eu: Ó Feitiço, estava à frente do teu nariz!

Ninguém o estava a culpar de nada, mas sentiu-se "picado" [com as minhas palavras, mas acho que sobretudo com a situação] e começou a chorar, fazendo um drama. Não teria sido suficiente e mais simples dizer: "Ah, não sei como é que não o vi!" ?

 *OK, se calhar era o que eu devia ter feito logo. E talvez tivesse podido dizer ao Feitiço para procurar melhor, que iria ter uma surpresa, ou sugerir-lhe que tirasse tudo o que estava no cabide para termos certeza,... Podia ter feito muita coisa, mas a reação do Feitiço foi completamente desproporcionada à situação e contra isso não há argumentos.