domingo, 9 de junho de 2013

Uma verdadeira heroína

Esta cadela salvou duas meninas de serem atropeladas por uma mota. Esteve em tratamento nos EUA durante oito meses e voltou para casa, nas Filipinas, sendo recebida como heroína por uma multidão. Nada que não merecesse.

Foto retirada da notícia (ver link abaixo).
Para conhecerem toda a história, leiam o artigo aqui.

Reflexão pós-sonho

A propósito deste sonho, fiz algumas reflexões:

1 - Em setembro vou voltar ao trabalho. Houve mudança de termos, de indicações pedagógicas, de programas... A ideia de voltar ao trabalho propriamente não me assusta, o que me assusta é pensar que a realidade escolar mudou tanto (e para pior) nos dois anos que fiquei em casa. Darei conta do recado? Quero acreditar que sim...

2 - Tenho saudades de muitos amigos! Se não os posso ver, ou se tal é complicado, posso pelo menos telefonar-lhes... e é isso que vou fazer! Hoje ainda, se possível (e impossível, à partida, não será)!

3 - Tenho de repensar a minha relação com o lugar de condutor de automóvel. Para quem não percebe, tenho de combater o medo de conduzir, tirando umas aulas, para começar a ser "normal" neste aspeto e poder fazer algumas coisas que o facto de não conduzir me impede de fazer.

Sonhos #6

Eu iniciei a minha carreira como professora num colégio particular, que tinha, na altura, poucos anos de existência. Não me arrependo de ter ido para lá (principalmente porque outras colegas de curso me fizeram "companhia"), mas muito menos me arrependo de ter decidido sair de lá ao fim do segundo ano letivo. Alguns anos depois, já lá não estava nenhuma das minhas colegas de curso (uma delas saiu para abraçar um projeto de Escola num Hospital, outra saiu apenas porque o colégio era longe de casa e, querendo constituir família, não era prático estar longe).

Há tempos sonhei que visitava o colégio, mas não me lembro bem do sonho. Acho que havia um buraco no chão do andar de cima, mas, tanto quanto me lembro, não caí nele.

Pois esta noite voltei a sonhar com o colégio. Uma das colegas (e amigas) que referi tinha sido contactada pelo Colégio para voltar a trabalhar lá e tinha dito que sim. Como precisavam de outra professora, ela falara comigo, e eu dissera que sim também.

No sonho, íamos ao colégio para tornar oficial a nossa aceitação. Aí, dou-me conta que não quero trabalhar  lá. Por que carga de água é que quereria, se estou colocada perto de casa e numa escola onde me sinto bem? Falo em surdina com a minha amiga: "Olha, não sei o que se passou para eu dizer que sim, mas afinal não quero ficar cá. Era muito mau se eu me fosse já embora e tu lhes dissesses que mudei de ideias?". Resposta óbvia: "É claro que era.". Eu: "Pois, também me parecia".

Depois de receber indicações sobre a localização do gabinete dos donos/diretores (os cargos não estavam lá muito bem definidos), dirigi-me para lá. Primeiro, não vi ninguém. Depois apareceu uma senhora muito mal vestida em termos de gosto (e olhem que eu não sou particularmente observadora em relação a estas coisas), que, para meu espanto, era a pessoa com quem precisava de falar. Falámos e o assunto ficou esclarecido: não iria trabalhar lá. Ufa!

A seguir, tentei encontrar a minha amiga, mas quem encontrei foi outra amiga que também já trabalhara no colégio. Conversámos sobre não sei bem o quê, mas lembro-me de utilizar um termo educacional qualquer que estava desatualizado, de a minha colega me corrigir e me avisar para eu não mostrar que não sabia o termo novo, e de eu dizer que, como não ia ficar lá, não estava preocupada.

Passado um bocado, não sei como, estava a apanhar transportes para voltar para casa. The end.