sábado, 31 de janeiro de 2015

A Varinha adorou, madrinha!

A Varinha teve febre na tarde de ontem. Não chegou a tomar nada, nem na escola, nem em casa. A febre passou por si. Hoje tem estado bem. Até foi a uma festa de anos e tudo, e esteve sempre bem, sem queixas.

Mas voltando a ontem à tarde: quando chegou a casa, tinha uma prenda à sua espera, uma prenda que chegou via CTT e que a alegrou de imediato. Não só a Varinha ficou animada, como se pôs logo a construir cocas*. Cocas? Não sabem o que são?*

A embalagem, uma das folhas antes das dobragens, uma
folha com autocolantes, o livro de instruções
e vários "quantos queres" já prontos.
Folha com 64 autocolantes para colar nos "quantos queres?"
Depois de se formar o "quantos-queres", cola-se um autocolante na parte de dentro de cada aba. Cada autocolante corresponde a uma das cores das bolinhas. Quando uma pessoa escolhe determinada cor, deve fazer o desafio/ação que corresponde à imagem. "Faz a careta mais horrível que conseguires", "canta a tua canção preferida" são algumas das acões propostas aceitáveis. "Faz a espargata" é uma das acões impossíveis - para mim (noutros tempos, não foi)!

*É este o nome na versão portuguesa das instruções, mas toda a minha vida conheci e ensinei estas dobragens como "quantos queres?". Não sou a única, pois não?

Gostei, gostei, gostei

Encontrei este vídeo no blogue "Quadripolariedades".


Gostaram? 

Olha, André (à paisana),

o meu filho, como partilhei contigo, tem a mania que é bom, mas depois não faz muito melhor (e tem mais do dobro da idade)! (Ver imagem mais abaixo)

Para quem não é o André (tipo toda a gente que lê o Alheia, já que não creio que haja reciprocidade nas visitas), eu explico: o "Mexicano" é o filho mais velho do André (a mais nova é a "Xica") e com dois anos e pouco fez um desenho de um leão que o pai partilhou no blogue.

Quando eu estava a ver esse post, apareceu o Feitiço ao pé de mim e eu mostrei-lhe o desenho, dizendo que tinha sido um menino de dois anos a fazê-lo. Respondeu com ares de superioridade "Ele não sabe desenhar." Respondi que ele, Feitiço, tinha cinco anos, mas o Mexicano só tinha dois (mostrei-lhe com os dedos para ele ver bem a diferença) e que eu achava que o desenho estava muito giro. O Feitiço acabou por identificar o leão.

A conversa passou-se ontem. Hoje encontrei um desenho no quarto do Feitiço:


Respondendo ao meu comentário, no seu blogue, o André disse que em casa dele havia um futuro artista e que na minha havia um futuro crítico de arte. Humm... Quem sabe, faz, e quem não sabe... critica?

Perceberam tudo o que escrevi?

Gostaram?

Estive bem?

Agora ignorem tudo o que deitava abaixo o desenho e as habilidades artísticas do Feitiço. Eu sou uma mãe babada (já o tinha dito e hoje repito) e espero continuar a sê-lo por muitos anos!

Não gosto...

... mas não me arrepia, especialmente se for escrito por uma criança de oito anos que ainda está a dar os primeiros passos nas conjugações verbais e nos verbos reflexivos*:

"Olá papá, nós gostava-mos que tu arranjasses o microfone."

Microfone e mensagem estrategicamente colocados na bancada da cozinha.
Pessoalmente, não quero sei se quero que o microfone seja arranjado...

*[coisa que "gostar" não é]

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Parabéns, Fifi!

Era uma colega chamada Filipa, mas nós tratávamo-la por Fifi. Isto foi há uns 'aninhos', mas o "Fifi" continua (embora ela more no outro lado do mundo).

Como consegui sair da cama hoje

Estava a ser difícil (normalmente, mesmo que depois me atrase, sair da cama não é complicado). Depois lembrei-me do post sobre sorrir sempre e do "Nós, Jesus, tu e eu,..." que a Teresa apresentou e que de vez em quando me vem à cabeça... e saí!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

11 de setembro

Hoje nas aulas estivemos a falar dos meios de comunicação social e, a propósito do imediatismo da mensagem em alguns dos meios, acabei por referir os ataques do 11 de setembro. Tinha planeado? Não, de todo. Os alunos ficaram interessados? Muito. Soube como responder a todas as perguntas que eles me fizeram acerca dos ataques? Não. Quais as mais difíceis de responder? As do "Porquê"...

Winnie (Mimi)

 the red-nosed witch.


Agora começo a perceber porque é que a Bruxa Mimi dos livros tem sempre o nariz vermelho: deve ter alergias ou constipações frequentes!

Estou cada vez mais como ela...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Rogério fora de serviço

Recebi uma mensagem do Rogério durante o intervalo do almoço:

"... Vim para casa. Estou doente, com 37,5."

A mim só me falta a febre... e a dor de cabeça... e os arrepios de frio. No fundo, estou ótima! (Se não ligarmos às crises de espirros, ranho, pingo do nariz, comichão por cima dos olhos, tosse, ...)

Esses [s] a mais nas formas verbais

Oiço muito este tipo de interação entre mães, pais, avós, etc., e uma criança:

Adulto: [...], ouvistes? / [...] fizestes [...]

Ou a criança é da realeza (e da "especial", que vale por mais do que uma pessoa e que se refere a si própria dizendo "Nós" em vez de "Eu"), ou o adulto está a acrescentar um "s" a "ouviste" e "fizeste"!

Ora vamos lá conjugar o Pretérito Perfeito de alguns verbos:

Eu nadei / Tu nadaste / Ele(a) nadou / Nós nadámos* / Vós nadastes / Ele(a)s nadaram

Eu comi / Tu comeste / Ele(a) comeu / Nós comemos / Vós comestes / Ele(a)s comeram

Eu sorri / Tu sorriste / Ele(a) sorriu / Nós sorrimos / Vós sorristes / Ele(a)s sorriram

Eu fiz / Tu fizeste / Ele(a) fez / Nós fizemos / Vós fizestes / Ele(a)s fizeram

*Com o novo AO, esta forma verbal tem dupla grafia: "nadámos" ou "nadamos". Embora tenha dupla grafia, dentro do mesmo texto deve ser-se coerente: ou se escreve sempre com acento, ou sem ele. Quem diz (ou, neste caso, escreve) "nadámos", diz (escreve) "cantámos", "amámos", "vomitámos", "andámos" e todas as outras formas verbais correspondentes à 1ª pessoa do plural ("Nós"), no Pretérito Perfeito, de verbos pertencentes à 1ª conjugação (que são os verbos terminados em "-ar", no infinitivo). Eu opto, sempre, por incluir o acento, para mais facilmente se poder distinguir "nadámos" (Passado) de "nadamos" (Presente).

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Desculpem

Este post é só para recuperar a média de dois por dia. Não serve para mais nada. Também não se podem queixar, bolas, quantos segundos demoraram a ler isto?

Tenho reparado

que quando me tratam por Mimi, aqui no blogue (where else?), sinto que me estão a tratar pelo nome. Estarei a fundir as duas identidades?

Parte de uma oração do Feitiço #7

- Ajuda-me a portar bem, ajuda-me a portar mais bem, ajuda-me a portar melhor...

Sou só eu, ou nota-se aqui uma tendência?

Caíam como tordos

[É possivelmente a primeira vez que escrevo esta expressão.]

Quem caía? As minhas colegas, doentes, abatidas, ainda assim a irem trabalhar (é uma complicação quando falta alguém e isso leva-nos a evitar faltar para além do razoável)... e eu aparentemente imune aos germes, bactérias e vírus e toda essa laia de malfeitores. Acontece que algumas crianças também foram trabalhar adoentadas, para caírem como tordos depois...

Perante tantos ataques, caíram as minhas defesas. Agora sou eu que vou trabalhar semi-imprópria para consumo (não sei se vou piorar, mas não estou nada que se pareça com o que as minhas colegas estavam*)...

*Se eu faltasse hoje, por estar como estou, seria "fita". Ainda me aguento de pé!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Alguém me ponha na cama...

... que estou a arrastar-me sem sair da cadeira.

Humm... Acho que tenho de me safar sozinha.

Até amanhã!

O que recebeste no Natal?

Não vos estou a perguntar, mas perguntei a um aluno, a certa altura, para o ajudar na escrita de um texto.

Aluno: Recebi um jogo divertido e umas chuteiras do Cristiano Ronaldo.

Não comentei, mas pensei: "Devem ter sido caras!". O aluno continuou:

- Fiz uma birra por causa das chuteiras!
Eu: Antes ou depois de as receberes?
Aluno: Antes.
Eu: E achas que recebeste as chuteiras por teres feito uma birra ...
Aluno: Não sei.
Eu, continuando: ... ou por te teres esforçado por portar bem?
Aluno: Não sei. Depois calei-me e ela deu-me.
Eu: Ela, quem?
Aluno: A minha mãe.

De birra em birra...

Pandemónio, Estado de sítio, Caos...

... tudo expressões adequadas para descrever o quarto da Vassoura e da Varinha há algumas horas.

Dei-lhes uma mãozinhazona e a coisa melhorou, mas estou com aquela sensação que não vai durar muito!

Não me arrepia...

... mas tenho-o "atravessado" há anos!

Nas folhas de um cântico da Missa, na "minha" paróquia, há um erro. Não é apenas uma gralha, é um erro repetido em todas as versões deste cântico, ao longo do ano.

"Cordeiro de Deus
que tiras o pecado do mundo
tem piedade de nós.

Cordeiro de Deus
que tiras o pecado do mundo
tem piedade de nós.

Cordeiro de Deus
que tiras o pecado do mundo
dai-nos a tua Paz."

Descobriram o erro? Eu sei que não mata ninguém, e cantado nem se dá conta (eu digo corretamente e acho que quase não se nota a diferença), mas escrito deixa-me incomodada.

Ando há anos com este erro atravessado. Já pensei em fazer alguma coisa para tentar resolver a questão, mas acabo por me inibir. Depois passa o tempo e esqueço-me - até à Missa seguinte (é que nós costumamos ir a uma Missa e isto passa-se noutra, de modo que pode passar bastante tempo até voltar a encontrar o erro na folha.)

Se estivessem no meu lugar, o que fariam? E se fossem os responsáveis pelo coro que apresentava as folhas com o erro, como gostariam que o reparo vos fosse feito? Como seria menos "chato"?

Cuidado

 com o dinossauro!

Made by Feitiço, of course!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Um ano depois

Parabéns, Ioieçft!

Beijinhos e abraços dos cunhados Mimi e Rogério e dos sobrinhos Vassoura, Varinha e Feitiço.

Adivinha

- Quando é que, ao comprar o desodorizante habitual (passe a publicidade)
e encontrando esta promoção:
... uma pessoa não se sente particularmente entusiasmada?

- Quando, na compra anterior, ...

tinha encontrado esta!

Flocos... diferentes

Varinha: Tenho saudades de comer papa de flocos de aveia!
Feitiço (surpreendido): Flocos de diarreia?!?

Só os meus leitores mais antigos

se devem lembrar desta difícil missão. A missão atualmente tem outros contornos, uma vez que o Feitiço não dorme a sesta desde o fim do verão passado. Basicamente, a missão tem sido tentar mantê-lo seco durante o dia. Ainda dorme de fralda durante a noite - e enche tanto a fralda que às vezes o xixi "transborda".

Ontem de manhã estive numa formação. Quando saí, às 8:30 h, o Feitiço tinha umas calças vestidas. Quando cheguei, depois das 14 h, mal abri a porta, vi que o Feitiço estava de calções - tinha havido "acidente". Contou-me o Rogério que ele só contou que tinha feito xixi nas cuecas depois do almoço, mas que disse que tinha feito antes do almoço. 

À tarde, enquanto o Rogério foi às compras, eu disse ao Feitiço para ir fazer xixi. Tive de insistir, porque ele garantia que não precisava. Quando se sentou, já tinha as cuecas com uma mancha de xixi. 

Eu: Então, Feitiço, estavas a dizer que não tinhas vontade e afinal tens as cuecas molhadas?
Feitiço: Desculpa, mamã, eu PROMETO que não volto a fazer. PROMETO!

Antes de jantar, achei por bem pô-lo novamente no bacio (a sanita não é para ele bicho-papão, mas continua a preferir o bacio). Reagiu com uma birra - de curta duração, é certo, mas birra de qualquer maneira -, que não queria, não precisava, etc.. Avisei-o que não iria jantar sem primeiro fazer xixi. Devia ter fome porque parou a birra e sentou-se. Já devem estar a adivinhar: sim, já tinha as cuecas molhadas.

Eu fiquei a olhar para ele, resistindo à tentação de lhe lembrar a promessa feita horas antes.

Feitiço [lendo-me o pensamento, ou simplesmente lembrando-se do que dissera]: Eu disse que não ia fazer mais... depois deste dia.
Eu [não conseguindo evitar uma gargalhada]: Tens cá uma lata!
Feitiço [indignado]: Não sou nada uma lata!
Eu: Eu não disse que tu eras uma lata, disse que tens uma lata!
Feitiço: Não tenho nada.Se tivesse uma lata dentro de mim, morria!

:-)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Alunos atenciosos

Hoje na minha sala faltaram seis crianças (este frio tem feito das suas...). Os presentes, para eu não sofrer com a ausência dos colegas, fizeram barulho pela totalidade da turma*. Fiquei comovida com a atenção.

*Não pensem o pior, vá, houve momentos de silêncio!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Já agora

e a propósito disto, peço a vossa ilustre opinião sobre um pormenor: o Feitiço decorou o quarto dele com um sino que "fez" com material reciclado (quando tinha quase um ano e andava na creche!). Ele gostava de continuar com o sino no quarto, pendurado na porta do roupeiro, ou seja, exatamente onde está.

Tirando o facto de não ser muito usual ter sinos nos quartos, acham que é muito mau deixar o sino como ele quer?

Parte de mim acha que não faz mesmo mal nenhum - não perturba ninguém e se por acaso se estragar não se perde nenhuma preciosidade.

Parte de mim acha que deixar o sino no quarto é mau precisamente porque o Feitiço o quer lá, porque tem a modos que a mania que manda. Ou melhor, ele está sempre a tentar mandar, mas alguma casa devemos estar a fazer bem*, porque ele depois sai-se com estas:

"Tu nunca me deixas fazer nada!", "É sempre como tu queres!", ...

*Não é sempre tudo como eu ou o Rogério queremos, mas para mim é bom sinal que os nossos filhos pensem que sim. Significa que eles sabem quem manda e é altamente recomendado que sejamos mesmo nós - e não eles. Pobres crianças que decidem tudo (porque elas existem)!...

Lembram-se...

... disto? De eu dar a entender que faltava arrumar as coisas na arrecadação?

(Semi)lancei foguetes antes de tempo.

Afinal ainda faltava retirar algumas coisas decorativas do quarto delas e das janelas da sala (tinha-me habituado e já nem dava conta dos bonecos que lá estavam). Só há poucos minutos os descolei dos vidros e guardei nas bolsas de plástico em que vinham, para voltar a utilizar em dezembro (até me assusto a pensar quão depressa chegará dezembro!).

E as outras coisas (árvore, etc.) ainda não foram para a arrecadação...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Autógrafos e a sabedoria dos jovens

Dos dez aos dezasseis anos, eu estudei num colégio interno só para raparigas (nem Quatro Torres, nem Santa Clara, nem nenhum outro inventado pela escritora Enid Blyton). Muito poderia escrever sobre isso, mas não será hoje. Hoje quero partilhar apenas uma memória e uma reflexão a partir dela.

Num colégio interno, é muito provável que as colegas sejam de zonas muito distintas do país, sendo pouco frequente o encontro fora das paredes do colégio. Assim, quando chegávamos ao fim do ano letivo e sabíamos que iríamos estar uns três meses sem nos vermos, era ver aparecerem blocos e bloquinhos, que enchíamos de "autógrafos", pedidos não só às amigas de quem realmente iríamos ter saudades, mas a todas as colegas da turma.

Algumas colegas escreviam sempre a mesma coisa em todos os autógrafos que davam, outras eram mais imaginativas. Acho que eu oscilava entre os autógrafos imaginativos (para as amigas mais próximas) e os outros, mas sinceramente, não me lembro de fazer distinção - penso que escrever autógrafos de seguida deve estoirar a imaginação de qualquer um! [Se houver por aí algum@ estrela fartinh@ de dar autógrafos, manifeste-se!]

Bem, esta introdução já vai longa e nunca mais chego onde quero, que é a frase (citação) que tinha mais saída, que mais alunas utilizavam nos autógrafos que davam. Era a seguinte:

"Sorri, sorri sempre, mesmo que o teu sorriso seja triste, porque mais triste do que o teu sorriso é a tristeza de não saber sorrir."

Anos (muitos!) mais tarde, vivi quase três meses num mosteiro. Muito poderia escrever sobre isso, mas não será hoje. Hoje quero partilhar apenas uma memória e uma reflexão a partir dela (que será em comum com a da memória dos autógrafos, pois estão intimamente relacionadas).

Uma das monjas que me acompanhavam (eram duas, uma portuguesa e uma espanhola) disse-me a certa altura que eu andava com o semblante muito carregado (trocado por miúdos, estava com uma cara de "todos-me-devem-e-ninguém-me-paga") - o que, digo-vos eu, contrastava totalmente com as expressões pacíficas e felizes da totalidade das monjas e até das outras jovens que estavam numa fase de discernimento vocacional, tal como eu -. Eu disse à Hermana Felicidad que em algumas alturas do mês ficava assim - era mais forte do que eu -, mas ela disse-me para sorrir, apesar disso (disse-me outras coisas, mas resumindo, era isto).

Já muita coisa se passou desde que saí do mosteiro, mas, infelizmente, uma não mudou: eu fico com um humor terrível - pior do que consigo ser normalmente - em algumas alturas do mês. Tudo me chateia, tudo me irrita, um comportamento que noutro dia provoca uma chamada de atenção, nestas alturas provoca uma reação tempestuosa. E eu tenho noção que está a acontecer, que estou a exagerar, mas só quando estou assim há alguns dias é que dou conta do porquê. E detesto sentir-me assim. E peço desculpa aos meus filhos e às vezes aos meus alunos por alguns exageros, mas dali a umas semanas volta tudo ao mesmo.

Porque ainda agora passei/estou a passar por mais uma destas fases, lembrei-me dos autógrafos (e de como pode circular tanta sabedoria entre jovens) e lembrei-me da Irmã Felicidad e pensei para comigo:

"Ninguém tem que levar com as tuas trombas o teu semblante carregado e o teu mau humor, por isso, sorri, Mimi, sorri, sorri sempre..."

domingo, 18 de janeiro de 2015

Fake Jake VS the real Jake

O Feitiço tem dois bonecos do Jake:

O da esquerda recebeu no Natal, o da direita quando fez 4 anos,
juntamente com o Bucky, o barco de piratas.
Ora, o que é que tem de especial o Jake da esquerda? Não, não é a espada (que o da direita também tem - eu é que me esqueci de a colocar para a fotografia). Sim, tem botas, mas não, não é isso que o torna especial.

Segundo o Feitiço, o da direita é um Jake de Lego e o da esquerda é um Jake verdadeiro!

Parabéns RECENTES ao P. (dia 16) e à M. (dia 17)

Meninos sempre pequeninos, apesar dos seus 22 e 20 anos de idade... Beijinhos da ex-mestra!

A sério que acreditaram?

Na parte do triste até podem acreditar (achava piada ler os vossos palpites, de quem não me conhece, por um lado, e de quem me conhece, por outro, e ver de que lado acertavam mais), mas acreditarem na parte do amuada... esqueçam lá isso!

A resposta certa era a hipótese C - fomos à Feira Popular e foi muito divertido. O único senão foi o facto do Feitiço ter saído de um carrocel a meio da viagem, mas como não se magoou...

[Eu escrevi este post logo a seguir ao outro, mas não publiquei logo, pois perderia o "efeito"! Optei por agendar, independentemente do número ou tipo de comentários que o anterior recebesse.]

sábado, 17 de janeiro de 2015

Parte de uma oração do Feitiço #6

- Hoje sou eu o primeiro porque já tenho cinco anos. [...] Obrigado por dares vida às pessoas, e aos ratos, e obrigado por dares vida a Ti, [...]

Quem, vos garanto, não consegue agradecer pelos ratos é a Avó Bruxa!

Já não estou muito "à frente"!

desmontei a árvore, presépio e restante (pouca) decoração de Natal. Falta guardar tudo na arrecadação, que é a parte mais chata, por duas razões:

- o lugar da árvore é em cima de um armário, por cima ou por baixo de outras caixas que lá estão. Preciso de subir a um escadote, não tão perto do armário como seria desejável (a zona central da arrecadação tem caixas de plástico grandes e dois carrinhos de bebé a dificultar a circulação), com a árvore - que para mim é pesada - em equilíbrio, e

- é a parte que falta

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Depois da "enchente"

de comentários de leitores com palpites sobre a resposta à adivinha que coloquei aqui, sobre a nossa atividade na tarde do sábado passado, em que quase apostavam uns com os outros que tinham razão porque até nos tinham visto na hipótese que defendiam e não podia ter sido outra, ou não nos tinham visto na que os outros diziam e por isso não podia ter sido essa...

... apresento novamente as hipóteses e, lá ao fundo, a resposta.

Hipótese A: ficar em casa a ver um filme de desenhos animados e a comer pipocas;

Hipótese B: assistir a um Auto de Natal na paróquia a que eu pertencia em solteira;

Hipótese C: ir à Feira Popular de Lisboa experimentar algumas atrações.

Antes de lerem a resposta, tentem lá acertar outra vez, mas sem se ofenderem uns aos outros, ou terei de passar a moderar os comentários, OK?

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

Não, afinal não vou dar a resposta já. Estou triste convosco e amuada porque não tentaram adivinhar. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Diz que está tudo bem

Disse o médico que o que sinto no seio esquerdo não é patológico. Que posso retirar, mas que estaria a retirar mama saudável. Não, obrigada, se é como diz, eu aguento o desconforto (felizmente não o sinto a toda a hora)! Para a semana irei buscar o relatório, mas, à partida, dirá o mesmo que o médico disse hoje presencialmente (só poderia dizer algo de diferente se a comparação entre estes exames e os de há ano e meio*, que o médico fez sem eu estar presente, o justificasse).

*Inicialmente marquei os exames para o passado dia 8, mas alterei para hoje, que calhou ser exatamente um ano e meio depois dos primeiros. Coincidência! :-)

Não que vos interesse

... mas hoje vou fazer uma mamografia e uma ecografia mamária. Rotina, mas que calha bem, já que ando desconfortável do lado esquerdo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Daqui a alguns meses é Natal outra vez...

e eu já tenho o Presépio e a árvore prontos. Estou muito à frente!

1 - Recebi um lindo ramo de flores quando estava na escola.

2 - Tenho um marido apaixonado.

...

...

3 - Os dois factos são independentes.*

*O Rogério sabe muito bem que há coisas melhores para me oferecer... Eu gosto de flores, mas não tenho um sítio adequado onde possa colocar uma jarra com flores. Já bombons sei sempre onde colocar - e o Rogério sabe muito bem disso... ;-)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Os filhos e o casamento

Gostei deste texto que encontrei num blogue que descobri há poucos minutos.

The Lice Empire Strikes Back

Ainda a memória do último ataque não se esfumou e já os piolhos contra-atacaram. Desta vez, detetei-os na cabeça da Vassoura. Mais uma vez, à hora de ir para a cama, por puro acaso. Vi a Vassoura a coçar a cabeça, investiguei e... pimba!

Um piolho, dois piolhos, três piolhos, uma lêndea, ou seja, "Três piolhos e uma lêndea" - versão cinematográfico-piolhenta do filme "Três homens e um bebé"*. Mas sem metade da piada. Aliás, sem piada nenhuma.

*A bem da verdade, detetei, apanhei e matei quatro piolhos e várias lêndeas, mas para ter mais efeito, e porque "Quatro casamentos e um funeral" não fazia uma analogia tão "boa", fiz esta opção [chamemos-lhe literária].

Nas outras cabeças não encontrei nada, mas uma investigação mais demorada é necessária. Tudo a seu tempo... "After all, tomorrow is another day!"**

P.S. - Devo estar com saudades de ir ao cinema... só me ocorrem filmes e citações de filmes!

**Quem sabe identificar o filme de onde saíu esta citação?

Para fazer o bolo

Para fazer o bolo decidi, pela primeira vez, seguir a minha receita, tal e qual a escrevi aqui no Alheia. Copiei-a para o Word, imprimi-a (duas páginas por folha, para ficar tudo numa página A4) e prendi a folha com um cabide de molas ao puxador de um armário alto da cozinha. Até aqui tudo bem.

Preparei todos os utensílios e ingredientes seguindo as instruções. Até aqui tudo bem.

Deixou de estar tudo bem quando tentei seguir a indicação que dizia: "Aproveitar os momentos de espera do ponto anterior para: a) Encher a caneca 1 com farinha e b) deitar as 6 colheres de óleo...". É que o ponto anterior era deitar o açúcar da caneca 1, aos poucos, para a batedeira, esperando depois de deitar cada bocado de açúcar. Ora, se o açúcar ainda estava dentro da caneca 1, não podia enchê-la com farinha!

Acabei por perceber o que devia fazer: passar logo à alínea b). Acabei por fazer o que dizia em a), mas só depois de deitar a raspa para cima da mistura,

Outro problema foi na colocação da forma no forno. Nas instruções escrevi "numa prateleira a meio", mas parece-me que "prateleira a meio, ficando a parte de cima da forma realmente a meio e a base da forma na parte de baixo da zona do meio do forno", apesar de extremamente longo e confuso, traduzia melhor o que se deve fazer.*

*Não sei se adivinharam que o bolo ficou um bocadinho (mesmo só um bocadinho, não comecem para aí a pensar que queimei o bolo) escuro...

Conclusão que tirei: nenhuma das leitoras que disse que ia experimentar a receita o fez, ou, se o fez, não seguiu os passos tal como os descrevi. Caso contrário, teria certamente comentado que a primeira situação problemática era mesmo um erro!

domingo, 11 de janeiro de 2015

sábado, 10 de janeiro de 2015

Decisão tomada

Já não estou indecisa. Comprei uma caixa de Lego. :-))))

O aniversariante vai adorar, as irmãs vão adorar, a mãe vai adorar e o pai, apesar de achar que já há peças a mais cá em casa, também não vai desgostar... (digo eu).

Quem adivinha o nosso programa desta tarde?

Para quem nos conhece e para quem não nos conhece... um desafio: adivinhar que programa fizemos esta tarde. Posso adiantar que as três opções seriam boas escolhas, à partida, e a selecionada não desiludiu.

Hipótese A: ficar em casa a ver um filme de desenhos animados e a comer pipocas;

Hipótese B: assistir a um Auto de Natal na paróquia a que eu pertencia em solteira;

Hipótese C: ir à Feira Popular de Lisboa experimentar algumas atrações.

Venham daí os vossos palpites! :-)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Indecisa

O Feitiço vai fazer 5 anos no domingo e ainda não lhe comprei uma prenda. Estou indecisa entre uma caixa de Lego e... outra caixa de Lego. Dúvidas, dúvidas!...

41 anos

Hoje a minha melhor amiga faz 41 anos. Parabéns!

[Ainda não é desta que vou escrever um post sobre ela...]

D.A. = Desorganizados Anónimos

Olá, eu sou a Mimi e sou uma desorganizada.

:-(

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Média de duas por dia

Hoje é dia 7 e já publiquei 14 mensagens. A média é, portanto, de duas mensagens por dia*. Para mim, não está nada mau (em janeiro do ano passado, no total, publiquei 17 posts). É claro que algumas das publicações não valem um caracol, mas ainda assim... estou satisfeita q.b.

 *(como amanhã não devo publicar nada, esta que agora ledes já fica para melhorar a estatística futura...)

Dúvida

Quando é que é suposto desmontar a árvore de Natal e guardar o presépio?

Sei que muitos dirão que é a seguir ao Dia de Reis, mas eu no ano passado fiz isso e depois fui à Igreja e ainda lá estava montado o presépio (e desconfio que não terá sido por desleixo dos responsáveis)...

Já sei!

E o que é que eu já sei?

Sei como é que fica um adulto quando se comporta como se tivesse quatro anos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

"Como aprender melhor" contado numa história

Enquanto pesquisava imagens de relógios, encontrei esta história que me pareceu interessante, útil e graças à qual vou já para a cama. Não vale a pena tentar forçar-me a trabalhar quando estou cansadíssima, cheia de sono e com dor de cabeça.

São reuniões cansativas...

... as reuniões com o conjunto dos pais dos alunos da turma. Depois de "aturar" os filhos, "aturar" os pais... é dose! O que me vale são alguns elementos, tanto de um grupo, como do outro!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Essa coisa que se chama blogómetro...

... é muito interessante e serve para desenganar. Anda uma pessoa a meter na cabeça que "A Pipoca mais Doce" é o blogue mais lido em Portugal, para depois espreitar o top e descobrir que, afinal, está em segundo lugar.

Que blogue está em primeiro lugar? Um sobre futebol, claro, que em Portugal, mais do que visuais, o que interessa é a bola.

[Entre os dois temas, venha o diabo e escolha...*]

Não encontrarão o Alheia no Blogómetro. Não direi que nunca o encontrarão lá, mas terão de esperar muito. É que, de momento, só me apetece inscrever-me se for para ficar num dos 10 primeiros lugares. Como isso não vai acontecer nos próximos milhões de anos, acho que não vale a pena inscrever-me.

*Para que não haja confusões, eu gosto do que a Pipoca escreve.** Se o blogue fosse só sobre visuais, eu provavelmente nunca o visitaria.

**Para pôr este link, reli o que escrevi no post. Afinal não dizem que a Pipoca é o blogue mais lido, mas sim o que mais seguidores tem. Bolas! Não me apetece deitar fora este post, só porque não tem fundamento nenhum. Fica assim e não se fala mais nisso.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Teste para avaliares se és boa mãe (também serve para pais)

Respondam a este teste para saberem se confirmarem que são mães (ou pais) espetaculares. Demora um minuto no máximo.

http://www.popsugar.com/moms/Mom-Personality-Quiz-36220570?utm_source=com_newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=com_newsletter_v5_01032015&em_recid=&utm_content=placement_1_desc

De certeza que vão ter bons resultados!

Parabéns, LZ!

Fazes sete anos. Não lês este blogue. Muito possivelmente, nem a tua mãe, minha prima, o lê. Mas não interessa. Fica aqui registado para a posteridade que eu me lembrei do teu aniversário. Com alguma sorte e memória, hoje ainda comunico com a tua mãe para dar os parabéns de forma mais eficaz (uma vez que esta forma é um tiro ao lado).

É uma injustiça!...

... as outras pessoas (leia-se bloggers) não publicarem por estarem a fazer coisas interessantes [deduzo eu], e eu a publicar um não-post como este.

Sonhos #32

A primeira coisa que me lembro neste sonho é de estar perto da minha antiga escola primária, a falar ao telemóvel com a minha amiga C., que entretanto saiu do autocarro. Íamos não sei onde, supostamente um sítio que eu é que sabia onde ficava, mas, para não variar muito da realidade, comecei a perceber que afinal não era bem ali, que era mais perto da zona da casa onde morei e que vendi em novembro. [Em minha defesa, as zonas da escola e da casa são vizinhas.]

Não sei bem como, a certa altura já não estava com a C., mas sim com o Rogério e dentro da minha ex-casa, que estava gi-rí-ssi-ma! Os atuais donos estavam lá (mais uns tantos convidados deles) e eu dei imensos abraços à M., que é uma querida, feliz pelo resultado das obras. Perguntei-lhe se tinham passado lá o Natal e ela respondeu-me que sim (com ar de "é óbvio que sim"!). Também lhe perguntei quanto é que tinham dado pelas obras e ela - não me perguntem porquê - disse o valor em "contos". Fiz as contas, no sonho, e percebi que tinham sido onze mil euros.

A casa parecia outra, linda e muito maior. Lembro-me de estar maravilhada, a tentar visualizar em que divisão estava, relativamente ao tempo em que habitei a casa. O R., marido da M., tinha uma expressão divertida no rosto por causa da minha admiração.

***
Não me admiro nada de ter sonhado o que sonhei. Por um lado, tenho pensado muito na C., a propósito da mudança que ando a pensar fazer (a C. foi minha colega de curso), e por outro, várias vezes dei por mim a pensar como estarão a decorrer ou como terão decorrido as obras na casa (que os compradores iam fazer) e se eles terão mesmo conseguido passar lá o Natal (desejo manifestado intensamente pela M.).

A parte que não percebo é a razão para ter sonhado que a C. ia no autocarro. Ela tem carro e conduz muitíssimo bem, além de ter um ótimo sentido de orientação. Dificilmente, na vida real, eu seria a nossa "guia"...

sábado, 3 de janeiro de 2015

OPP ou Alienus, volta que estás perdoad@!

Este post tem um destinatário particular intergaláctico. Desculpai, restantes queridos leitores.

Para quando a versão revista e melhorada da OPP?

Obrigada!

Adenda após poucos minutos da publicação: Alienus, eu sei que estás ocupad@. Não leves a mal o post, que é apenas fruto da minha ansiedade!
P. S. - A segunda parte do título é mais para dizer que sinto falta dos teus comentários! :-)

Alheia aos grupinhos que há pela blogosfera

Antes nem sequer sabia que existiam. Agora já percebi que sim, que há, mas é muito difícil perceber quem é contra quem. São muito mais complicados de entender do que as velhas telenovelas que durante anos segui (essas podia começar a ver quando só faltava um décimo dos episódios para acabarem que em dois dias já estava suficientemente a par do enredo).

As novelas blogosféricas são feitas de mexericos e intrigas, diz-que-disse, má língua, invejas, personagens aparentemente boas e personagens aparentemente más... tudo ingredientes habituais numa telenovela.

Mas há personagens a mais, as histórias secundárias abundam, e os figurantes também existem com fartura. Ainda por cima, há muitos figurantes com o mesmo nome. Se ao menos assinassem com o apelido (Anónimo Silva, Anónimo Ferreira, etc.), uma pessoa ainda se ia orientando...

De vez em quando tento perceber o tal quem é contra quem, mas mais vale desistir. É muita areia para a minha camioneta. Assim, continuarei a apanhar algumas cenas, episódios isolados, sem nunca perceber bem o que se passa. Como também não é coisa que tenha um fim à vista, é deixar rolar.

Por outro lado, existe na blogosfera um conjunto de blogues* que partilham simplesmente a sua vivência cristã, cheia de alegria, mas que também tem os seus momentos de dificuldade. Não estão em competição uns com os outros, caminham juntos. Algo que é o oposto do que se passa nos blogues que fazem parte das guerras virtuais.

*Para conhecerem estes blogues, vão até ao blogue Uma Família Católica. Estão lá todos, do lado direito.

Atualização: Também podem encontrar os blogues das Famílias de Caná aqui do lado direito, precisamente onde diz: "Famílias de Caná (de bruxos não têm nada)". :-)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ainda agora começou o ano e já estou farta!

Farta que o Feitiço faça xixi nas cuecas. Simplesmente deixa sair. Depois pede desculpa e até acho que é sincero no pedido, mas no dia seguinte - ou no próprio dia - volta a acontecer.

Claro que já estou farta porque já estava farta em 2014... Não me fartei em dois dias.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Tchii... tão pouco!

Em 2013, escrevi 509 posts (e comecei o blogue em março).

Em 2014, escrevi apenas 237 posts. Mas é tão, mas tão fácil perceber porquê, que nem vale a pena desenvolver a coisa. Pronto, não vá dar-se o caso de alguém não saber a razão, eu digo: quando comecei o blogue, estava em casa, de licença. Recomecei a trabalhar em setembro de 2013... (dos 509 posts de 2013, 409 foram escritos até ao fim de agosto...)

Em 2015, já escrevi dois, contando com este... Isto vai bem! :-)

Happy New Year!

Vá, toca a cantar! Não se envergonhem!