segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Ontem

Por causa de hoje, fomos ontem almoçar fora ("não se festeja" antes um aniversário, mas paciência!).

Fomos ao nosso restaurante de eleição: o MacDonald's. Just kidding. Fomos a um sítio ligeiramente diferente - fomos ao Terra.

Como ficava perto, depois do almoço fomos ao Museu Nacional de História Natural e Ciência. Pagámos 12,50 € por um bilhete de família (2 adultos e 2 crianças - o Feitiço, com menos de 6 anos, ainda tem entrada grátis).

Levei a máquina fotográfica. Quantas fotografias tirei? Zero. Sou cá uma repórter...

Bem, para compensar (faz de conta, sim?), aqui fica a digitalização do bilhete! :-P


Valeu a pena? "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena".

Valeu, sim, embora tenha tido pena de ver que havia degradação em várias partes do museu. Também tive pena que não tivessem datado a exposição "Tudo sobre dinossauros" (se dataram, eu não descobri a data), porque, não sendo eu uma especialista - que não sou e nunca serei -, detetei um erro (não me estou a referir a gralhas no português, estou a referir-me a uma falha no conteúdo, mesmo). Dizia lá, acerca das dimensões dos dinossauros, que o T-Rex era o maior dinossauro carnívoro... mas já há alguns anos que se sabe não ser assim. Quem nunca ouviu falar do Giganotossauro*, que levante a mão!

*"e tem filhos interessados por dinossauros, que constantemente pedem para lhes lerem partes de livros sobre estes antigos habitantes da Terra", faltava acrescentar.

52, 49, 9

Lembram-se deste post, de há um ano? Certamente que não. Não sejam preguiçosos e vão lá ver.

Já foram? Muito bem. Aos aniversários referidos somem um. Pronto. Já descobriram a razão do título deste post.

<3

[Eu sei que isto não é o Facebook, e que < 3 sem espaço no meio não resulta num coração, mas vamos fazer de conta que sim, OK?]

Dói-me o cabelo

Sim, leram bem, é o cabelo que me dói.

Tempos de espera

Há uns dias, a Teresa Power contou como ela e o Niall se conheceram, através do programa de intercâmbio Erasmus. Contou também como foi namorar à distância:

"Quem não viveu no século passado,  não sabe o que são cabines telefónicas, esses paralelepípedos com um telefone fixo e uma ranhura onde vão caindo moedas atrás de moedas... Quem não viveu no século passado não sabe o que são cartas que se enviam pelo correio, diariamente, com um selo e muitas folhas lá dentro... Os dias contavam-se de telefonema a telefonema, da chegada do correio à chegada do correio; e nada mais parecia importar!"

Eu vivi no século passado. 

Sei o que são cabines telefónicas, que utilizei algumas vezes, para falar com alguém (amigas, familiares), se estava fora de casa e precisava de o fazer naquela altura. 

Também sei o que são cartas com um selo e muitas folhas lá dentro, que troquei com as minhas amigas durante as férias de verão (grande parte das cartas era a falar das notas, vejam bem o desperdício de linhas!). As semanas de férias passavam-se, eu ansiava por cartas das minhas amigas e era uma alegria quando chegavam e era uma alegria quando lhes respondia.

No entanto, só conheci o Rogério neste século, mais precisamente em 2004. O nosso primeiro contacto foi através da Internet. Não somos caso único, sei disso, mas quem me conhece fica geralmente surpreendid@ ao saber que foi assim que conheci o meu marido.

Dizia eu que só conheci o Rogério neste século, mas quer isso dizer que não enviámos cartas pelo correio um ao outro? Não, senhores, não quer. Antes de nos encontrarmos pessoalmente (e não chegou a uma semana entre o primeiro contacto e o primeiro encontro), já alguns cêntimos tinham entrado nos CTT por nossa conta.

De qualquer maneira, acho que a sensação de espera entre um mail e outro, ou entre um sms e outro, devia ser igual à de "antigamente", uma vez que cada minuto de espera corresponderia talvez a um dia.

Esqueçam o parágrafo anterior. Podia simplesmente apagá-lo, mas prefiro não o fazer, para que vejam aquilo que  realmente me passou pela cabeça. É óbvio - depois de pensar melhor no assunto! - que uma espera não se compara à outra!