domingo, 30 de novembro de 2014

Começou o Advento

... já decorámos a casa
... começámos a novena da Imaculada Conceição, como sugerida pela Teresa Power.
...

Se festejam esta época, como vão os vossos preparativos?

Uma questão de espaço

A Varinha estava a ajudar o Feitiço a vestir as calças. Na altura de apertar o botão, estava a ter dificuldade:

Varinha: Encolhe a barriga! Põe a barriga para dentro! Encolhe!
Feitiço: Mas se encolher não dá para ter um bebé...

Vassoura dixit

A Vassoura já fala com tanta propriedade, que é delicioso quando inventa uma palavra! A última foi: "descuidoso"

Os dinossauros não estão extintos... cá em casa!

Podem confirmar:





sábado, 29 de novembro de 2014

Sobre educação toda a gente escreve... e eu também!

Apesar de pertencer a uma pessoa criativa, que tem ideias para posts enquanto faz as atividades mais corriqueiras do dia a dia (e que depois as esquece, ou não tem tempo para desenvolver as ditas ideias num post), este blogue alimenta-se, por vezes, do que encontra e lê noutros blogues.

Há alguns dias houve uma polémica no Pais de Quatro sobre beijar ou não as crianças na boca (num toca-e-foge - embora houvesse, nos comentários, quem referisse beijos diferentes destes). Não fiz lá nenhum comentário, que é o meu procedimento habitual quando a polémica é muita ("Retiro-me, que sou prudente.", para citar uma fala do pai da "Trigueira" no livro "As Pupilas do Senhor Reitor", que a minha professora de teatro encenou há muitos, muitos anos.).

Esse assunto deu origem a três posts e num deles (ou no primeiro post após esse assunto, já não me lembro) o João Miguel Tavares chamou a atenção para o facto de estarem no top dos posts mais comentados de sempre, no PdQ (o top inclui 5 posts).

Há dois dias o JMT publicou um "apelo aos professores por parte de um pai desesperado e farto de trabalhos manuais" e em menos de um fósforo esse post passou para o primeiro lugar do referido top dos mais comentados.

É fácil perceber porquê: é que sobre educação e ensino toda a gente tem algo a dizer, porque toda a gente é especialista.

A diferença é que desta vez eu também deixei alguns comentários... Não consegui resistir, aliás nem tentei resistir!

Não vou aqui dissertar sobre trabalhos de casa. [Escrevo que não vou, mas no fim do post logo se vê se dissertei ou não.]

Existem professores do 1º Ciclo que exageram nos trabalhos de casa que marcam, e esses que exageram, normalmente são os que os marcam de um dia para o outro. Acho também que há professores dos outros níveis de ensino que marcam trabalhos como se a sua disciplina fosse a única que os alunos tivessem. Não concordo com nenhuma destas posturas.

Há professores que nunca marcam trabalhos para casa. Nunca, mesmo. Não tenho nada contra esta forma de estar. Nada, mesmo. A razão é simples: a escola é o trabalho dos alunos, onde passam muitas horas por dia. Fora da escola, têm o direito de descansar, brincar, pensar noutras coisas.

[Quem me dera a mim, enquanto professora, poder dar-me ao luxo de não pensar no trabalho quando estou fora dele. Até quando estava para dar à luz - bem, não nesse preciso momento, mas quando estava em casa, a dias dele chegar -, dava por mim a pensar naquele aluno e naquela situação e..., e...]

Eu estou mais perto da segunda postura que referi do que da primeira. Não sou dos que nunca mandam trabalhos, mas mando poucas vezes. Em alguns anos, elaborei uma lista de atividades genéricas que podiam fazer em casa, como sugestões. Incentivei que trabalhassem em casa, valorizei quando o fizeram, mas não obriguei.

O que já experimentei, com a ausência de trabalhos de casa regulares, é a reação de alegria dos meus alunos (nem todos, vá) quando esporadicamente mando alguma coisa para fazer.

Os grandes defensores dos trabalhos de casa, em conversas e nos comentários ao post que referi, dizem que os TPC servem para estabelecer pontes entre a casa e a escola, que servem para treinar competências, para os alunos perceberem as suas dificuldades e as transmitirem aos professores, para os pais perceberem o que os filhos vão aprendendo (ou não!), e, sobretudo, para que os alunos se tornem responsáveis.

Concordo que fazer alguns exercícios em casa semelhantes aos que se fizeram nas aulas pode ajudar a interiorizar mecanismos. Bastarão dois ou três, não serão precisas páginas inteiras de exercícios!

Agora, dizer que é assim que o professor sabe se os alunos aprenderam ou não a matéria... é tanga (perdoai o vocábulo deselegante, sim?)! Então o que fazem na sala de aula não dá nenhuma pista? E como é que o professor sabe se a criança fez sozinha ou com ajuda (e que tipo de ajuda: uma orientação, ou um "escreve isto e aquilo, esta letra e aquela, este número e aquele")? Não sabe, especialmente se o trabalho estiver sem erros).

Quanto a tornarem os alunos responsáveis, em alguns casos acredito que ajude, mas não é "trigo limpo, farinha Amparo". Dar aos alunos um recado para darem aos pais também ajuda a desenvolver a responsabilidade. E consome muito menos tempo.

E acho que dissertei, mas não escrevi nem metade do que poderia escrever. O tema não se esgota assim tão depressa...

domingo, 23 de novembro de 2014

Mastermind ou Código Secreto

Lembro-me de haver em casa dos meus pais dois jogos de Mastermind, um grande e um pequeno. Lembro-me de jogar neles e de gostar de o fazer. Não foi por isso difícil decidir comprar um jogo com o nome "Código Secreto" que mais não é que um Mastermind com outro nome.

Há alguns dias os meus filhos descobriram o "Código Secreto" e quiseram jogar.

A Vassoura aprendeu a jogar da forma normal, embora sem "repetidas".

A Varinha aprendeu a jogar da forma mais fácil, isto é, colocando-se a pontuação na posição correspondente (por exemplo, se a segunda peça a contar da esquerda tem a cor certa, no sítio certo, coloca-se um pino que significa "cor certa, no sítio certo" no segundo espaço a contar da esquerda).

O Feitiço é muito mais eficiente. Depois de eu colocar quatro peças no "código secreto", pede-me para as ver, "para adivinhar mais depressa". :-))

O código secreto que temos é igual a este.
O nosso não está à venda. Este está, no OLX. Se estiverem interessados...

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

De bestial a besta

É assim que eu sinto (vale o que vale!) que uns encarregados de educação me avaliam.

Se detetam um problema (ou algo que na perspetiva deles é um problema) e esse problema é resolvido, porque é que continuam a falar dele, semanas depois?

Estou irritada, irritadiça e outras palavras da família de "irritação".

E amanhã a Vassoura faz anos. Não quero estar assim.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A minha profissão é das melhores do mundo #3

Digam-me se não tenho razão:

"É um marcador de livros."

"A profe[s]sora é linda. Assinado: Francisca
Profe[s]sora
Eu e a profe[s]sora"

Uma boa notícia

No primeiro post que escrevi em setembro, a prestar contas sobre a minha ausência blogosférica (is there such a word?), uma das razões foi "andámos a limpar uma casa para pôr à venda. Espero ter boas notícias para breve!"

Em pouco tempo surgiram interessados em alugar, depois alguns interessados em comprar, mas que faziam ofertas muito baixas (o valor que pedíamos já era muito abaixo do que foi pago em 2002) e depois surgiu um casal muito simpático que soube dar valor aos pontos fortes da casa! Sabem aquela postura de só apontar os defeitos para ver se o valor desce? Não foram assim. Nós de facto baixámos o valor, mas antes de eles porem qualquer defeito, pois foi através da mediadora imobilária (aliás, já estávamos mentalizados que iríamos ter de baixar, atendendo às circunstâncias sócio-económicas atuais).

Como dizia, o tal casal não foi assim: o que estava mal, estava mal, mas, nas palavras deles, "pior não há de ficar, é normal que uma casa se vá degradando com o tempo" e o que estava bem, ou os pontos fortes da casa (localização, quintal com anexo) foram honestamente verbalizados. Eu e o Rogério gostámos mesmo deles (acho que eles também simpatizaram connosco) e ficámos animados com a perspetiva de serem eles a comprar a casa (e animados também por não ficarmos com a casa por vender durante muito tempo, claro!).

 Há dois meses fizemos o contrato de promessa de compra e venda.

Hoje foi a escritura!

Próximo passo (com calma): tentar encontrar uma casa maior para nós...

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Por esta resposta eu não esperava... mas gostei!

Parte de um diálogo entre mim e o Feitiço, esta noite.

Eu: És lindo. Eu amo-te.
Feitiço: Eu amo Jesus.
Eu: Que bom! Eu também amo Jesus!

E acreditem que me senti amada e nada negligenciada naquele "Eu amo Jesus" do Feitiço.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sonhos #31

Antes de casar eu morava sozinha, numa "alegre casinha, tão modesta como eu." Era "bom morar num rés do primeiro andar a contar vindo" da terra! [isto é, uma cave!]

Serviu este início quase musical para dizer que essa casa está vazia, à espera de ser vendida (temos compradores, mas as burocracias têm destas demoras).

Qual não foi o meu espanto, no sonho, ao chegar a minha casa e encontrá-la mobilada com os móveis de um dos meus irmãos. O rapaz, que é um ano e pouco mais velho do que eu, tinha tido que sair da casa dele e tinha simplesmente ocupado a minha casa, sem ai nem ui (não sei como conseguiu a chave!). Ainda por cima, eu tinha a escritura marcada para dali a uns dias.

Como se resolveu a situação, não sei, que o sonho acabou ali, no encontro e primeiras palavras de surpresa.

domingo, 16 de novembro de 2014

Sonhos #30

No outro dia (de noite!) sonhei que chegava à "minha" sala de aula e ela estava de pantanas. Além disso, faltava-me uma estante branca que os meus pais me deram (aquilo que já não serve a uns, serve a outros, especialmente quando os outros são professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e têm muita coisa para ocupar espaço)!

Se calhar este sonho surgiu porque eu luto constantemente por uma sala organizada e arrumada, mas ela nunca está como eu gostaria! Sou uma perfecionista com dificuldade em aceitar as suas limitações.

sábado, 15 de novembro de 2014

Nem sempre as mães identificam os choros/vozes dos filhos!...

... ou pelo menos esta mãe que vos escreve sem sempre identifica! Este caricato mini-diálogo passou-se há algumas noites, entre mim e o Rogério, quando as crianças estavam nos quartos, já em silêncio (e muito provavelmente a dormir):

[choro/gemido/whatever!]
Eu: Era o Feitiço a chamar?
Rogério: Não, era uma ovelha* aqui no computador!

Ri-me da confusão que fiz, mas fiquei também a pensar que ando a perder capacidades!

*O Rogério não joga Farmville, mas joga outro jogo onde há ovelhas (e mil outras coisas!) e o som veio de lá.

Hora de rezar

Há dias (no fim de semana passado, acho), de manhã, a Varinha virou-se para mim e disse:

- Mamã, não rezámos!
Eu: Eu e o papá rezámos.
Varinha: Mas devíamos rezar todos juntos...

É que em família, até ao dia de hoje, só rezamos nas tardes de fim de semana e nas noites todas. Falta-nos obviamente a oração da manhã - e a Varinha deu por isso!

domingo, 9 de novembro de 2014

Um convidado especial... todos os dias!

É engraçado como uma ideia que ouvimos nos pode passar ao lado, até determinado momento em que faz todo o sentido.

Aconteceu-me hoje. Num comentário ao post "Uma família de Caná... Nós?!? #2", a Carla escreveu:

"ser família de Caná é ter como convidado diário Jesus. Jesus na refeição, Jesus nos momentos de alegria, nas palavras mais azedas com as crianças e marido, etc.. Jesus foi convidado por uma família em Caná e hoje nós também o convidamos para nossa casa. Como todos os convidados, há momentos em que conversamos mais e outros menos, mas todos os dias o fazemos."

 Vou tentar recordar que tenho este Convidado ali, quando falo, quando ajo...

sábado, 8 de novembro de 2014

Tempo

E na sequência da parte final do post anterior, aqui me confesso: estou tipo barata tonta a percorrer blogues a ver se encontro novos posts, para não me dedicar a trabalho que está pendente.

Mas entretanto reparei que o Rogério colocou o missal a jeito, no Canto de Oração, pelo que em breve ocuparei o meu tempo de outra maneira (melhor, acho eu)!

:-)

"... quando não tiver muito trabalho..."

Disse-me um aluno esta semana:

Aluno: A professora pode fazer [já não sei o quê, relacionado com a escola e a turma, mas secundário] quando não tiver muito trabalho para fazer!

Desfiz-lhe a ilusão.

Eu: Mas eu tenho sempre muito trabalho para fazer!
Ele: Ah, tem?
Eu: Sim, sempre!

E é a mais pura das verdades. Dizer que utilizo sempre o meu tempo da melhor forma é que não posso dizer!

"Não é engraçado...?"

Encontrei este post num blogue que visito de vez em quando. Não é da autoria da blogger, é de um padre que ela conhece, e foi escrito em maio de 2000*. Mas leiam e digam-me se não é (tantas vezes) atual...

http://littlepregnancy.blogspot.pt/2014/09/escrito-ha-14-anos-mas-tao-atual.html

*Ele deve ter referido escudos, pois duvido que usasse a moeda futura (o euro começou a ser a moeda principal em março de 2002, embora já circulasse um tempo antes) para passar a mensagem.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Uma Família de Caná - palavra de Gato

A propósito dos posts (primeiro e segundo) sobre sermos ou não uma Família de Caná, o Rogério deu o seu parecer, enriquecendo este blogue com um comentário (é a segunda vez, talvez terceira, que o faz, por isso há que dar o devido valor!):

Querida Mimi,
Eu até achei bem, e simpático, que a Teresa tenha posto lá o link para o teu blog. Acho que nós temos feito um esforço para pôr em prática o que aprendemos com as Famílias de Caná. É certo que ainda nos falta muito, mas parece-me que o título do post é um pouco injusto para a Teresa.
Beijinhos,
Gato Rogério

Há pouco disse-me também que o meu post número dois não estava totalmente correto. Aí apanhou-me de surpresa: eu escrevi tentando ser o mais verdadeira possível - onde fora que me enganara?

Pois não era que ele tinha razão? No único ponto onde eu disse que já cumpríamos (o 3), o Rogério lembrou que nós, em família, continuamos a rezar num dos quartos das crianças (quase sempre o delas) durante a semana, à noite. E realmente o ponto três diz que as Famílias de Caná têm um Canto de Oração e é nele que rezam todos os dias.

Todos juntos, só ao fim de semana rezamos junto ao Canto de Oração. O Rogério e eu é que rezamos o terço (quando rezamos, que tem sido quase todos os dias) sempre lá.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sim, sou uma mãe babada...

... e gosto de o ser! Por esta razão é que de vez em quando publico algumas das obras artísticas dos meus filhos. Hoje são desenhos, um de cada.

Desenhado a lápis pelo Feitiço, passado a caneta e pintado pela Varinha.

Obra da Varinha. Lindo!

Obra da Vassoura (não é das suas melhores).

Uma família de Caná?... Nós?!? #2

Eis a continuação deste post, ou, por outras palavras, a reflexão nele "prometida".

Para começar, há que contextualizar. Retirei o texto que se segue do post "Família de Caná", do blogue amigo e de referência (para mim e para muita gente): "Uma Família Católica".

"FAMÍLIA DE CANÁ 


As Bodas de Caná

“Ao terceiro dia, celebrava-se uma boda em Caná da Galileia e a Mãe de Jesus estava lá. Jesus e os seus discípulos também foram convidados para a boda” (Jo 2, 1-2)
Não sabemos os nomes dos noivos que celebraram esta boda inesquecível em Caná da Galileia, mas sabemos que eram amigos de Jesus e de Maria. Talvez tivessem brincado com Jesus quando eram crianças ou frequentado a mesma sinagoga; talvez tivessem sido vizinhos. Não sabemos os seus nomes, porque hoje eles podem ser cada um de nós: somos Família de Caná sempre que convidamos Jesus e sua Mãe para a nossa festa!

Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná

Nas Bodas de Caná, Maria antecipou a hora de Jesus; mas antecipou também a sua hora como Aquela que intercede por nós junto de Deus. A Mãe de Caná é assim, nos Evangelhos, a imagem mais perfeita da Senhora Auxiliadora dos cristãos.
As Famílias de Caná nasceram à sombra do Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, em Mogofores, e têm na Mãe de Caná a sua Rainha.

Famílias de Caná

Ser Família de Caná é um estilo de vida, uma forma particular de ser família na grande família da Igreja Católica.
A Família de Caná nasce das raízes hebraicas da fé cristã e cresce no jardim de Nossa Senhora. Como toda a árvore, conhece-se pelos frutos (cf. Mt 12, 33). O fruto distintivo da família cristã é o amor. Diziam os pagãos ao falarem dos primeiros cristãos, segundo Tertuliano: “Vede como eles se amam!” E assim deve continuar a ser hoje.

No Judaísmo, a fé vive-se e celebra-se primeiramente em família. “Eu e a minha família serviremos o Senhor” (Jos 24, 15) proclamou Josué ao chegar a Canaã. As Famílias de Caná querem ser Igrejas Domésticas, pequenos oásis de fé cristã verdadeiramente vivida e celebrada, onde educar seja desafiar para a santidade e crescer seja uma aventura rumo ao Céu.

As cinco pedrinhas de David

Como se faz isso? Propomos “cinco pedrinhas”, tantas quantas David recolheu no leito do rio para com elas vencer o gigante Golias (Cf  1Sam 17):

1 – Consagração a Nossa Senhora
A Família de Caná começa o dia com a sua consagração a Maria, nossa Mãe e Rainha.

Invocação
“Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, 
ensina-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser!”

Consagração
“Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, 
Consagramos-te hoje e sempre a nossa família.
Confiamos na tua intercessão de mãe, 
Para que o vinho da fé, da esperança e do amor
Nunca acabe em nossa casa.
Faz de nós servos do Senhor, como tu, 
E ensina-nos a fazer 
Tudo o que Jesus nos disser.
Ámen!”

2 – Vida sacramental
A Família de Caná procura encontrar-se com Jesus através dos sacramentos: o matrimónio, fundador da família; o baptismo dos filhos; a eucaristia dominical e a adoração eucarística frequente; a confissão mensal; a unção dos doentes sempre que necessária.

3 – O canto de oração
A Família de Caná constrói em casa um lugar para a oração e aí se reúne uma vez por dia, em clima de alegria, simplicidade e disponibilidade para fazer o que Jesus disser.

4 – O Rosário e a Bíblia
Como na casa de Nazaré, a Família de Caná conta as histórias da Bíblia e medita nos mistérios da vida de Jesus, na companhia de Maria, para com Ela aprender a fazer o que Jesus disser.
O “Shemá”, aperfeiçoado por Jesus, marca o início e o fim de cada dia:

Shemá

“Escuta Israel
O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás o Senhor com todo o teu coração
Com toda a tua alma e com todas as tuas forças
E amarás o próximo como a ti mesmo. 
Faz isto e serás feliz.
Ámen!” (Lc 10, 27-28)

5 – Visitação

Como Maria em casa de Isabel, em Nazaré, em Caná e em Jerusalém, a Família de Caná “visita” o seu próximo, servindo-o com amor e levando-lhe Jesus.

Compromisso

Ser Família de Caná é um compromisso familiar do cristão, sem qualquer acto público ou distintivo exterior. As Famílias de Caná devem procurar viver a sua fé nas paróquias onde vivem, estando disponíveis para fazer tudo o que Jesus disser.
Para as auxiliar nesta caminhada de santidade, ser-lhes-ão propostos retiros e encontros, e todos os primeiros sábados receberão via correio electrónico uma curta meditação."

REFLEXÃO...

Pensando nas Cinco Pedrinhas, vejo que:

1 - Na nossa família fazemos a consagração a Nossa Senhora (rezamos com outra oração) mas, em família, fazemo-lo apenas à noite, e não no arranque do dia. De manhã, só eu e o Rogério a rezamos.

2 - Nunca fizemos a adoração eucarística em família e, eu pelo menos, só a faço muito poucas vezes ao ano - longe, muito longe, de ser uma prática frequente. Confissão mensal? Nem por isso, embora a frequência tenha vindo - muito lentamente - a aumentar, ou seja, os intervalos entre confissões a diminuir (falo por mim). O Rogério sabe de si. Da Vassoura sei que se confessou duas vezes.
Isto tudo para dizer que não temos o hábito de nos organizarmos em família para irmos ao Sacramento da Reconciliação todos juntos. Acho que há aquela parte dos escrúpulos: "Então eu vou dizer a alguém que tem de se confessar? Vou marcar (impor) um dia para isso? Parece pouco ético, pouco cristão. Ao fazer isto não estou a julgar aquela pessoa - neste caso o(s) meu(s) familiar(es)?" Bem, para estas questões há uma resposta simples: "O justo peca sete vezes ao dia.", logo, todos pecamos... Marcar um dia é equivalente a mandar as crianças arrumar o quarto - se eu esperasse que elas se decidissem, mais valia esperar sentada!

3 - OK, esta já está! (Ver aqui.)

4 - Tentamos, eu e o Rogério, rezar o terço todos os dias (nem sempre o fazemos). Em família, só rezamos ao fim de semana.

5 - Não me parece que estejamos ao serviço, neste sentido. Ponto.

CONCLUSÃO...

Por estas razões, acho que a Teresa Power se precipitou, de facto. Nós (ainda) não somos uma Família de Caná. Mas somos talvez uma Família de Caná em construção...

Antes de eu publicar este post, a Teresa deixou comentários no post anterior, que decidi incluir neste:

Olha lá, Bruxa Mimi, quem arrasta pianos de 300kg por causa de um Canto de Oração, chama-se o quê?

e

pode-se ser Família de Caná e nem sequer o saber, como é o caso da Bruxa Mimi...

:-)

Mas ela também escreveu:

As Famílias de Caná (...) têm cinco pontos muito concretos de vida de fé, as Cinco Pedrinhas (...) 

... e é por isso que mantenho a minha conclusão. (Apesar de ter escrito que me rendia, Teresa!)

Para terminar este post que já vai muuuuito longo, volto a citar o post da Teresa, que na sua parte final inclui um convite:

"Quem quiser experimentar esta forma de ser Igreja poderá contactar a Família Power, enviando um e-mail para ntpower@sapo.pt, dirigido a Teresa Power e tendo como Assunto “Famílias de Caná”."

domingo, 2 de novembro de 2014

Uma família de Caná... Nós?!?

Rogério: Só hoje descobri que a Teresa Power, lá no blogue, do lado direito, ...

Adivinhei o que viria a seguir:

Rogério: ... onde tem os blogues de outras Famílias de Caná, pôs o "Alheia"!
Eu: Ai, pôs? Não tinha reparado!
Rogério: Não tinhas visto?
Eu: Não! [e não tinha mesmo!]
Esta imagem é só para quem não foi lá ver...

Fiquei a pensar nisto... Poderemos nós considerar-nos uma Família de Caná? Não se terá a Teresa precipitado?

Noutro post refletirei mais sobre esta questão (resta saber quando conseguirei escrever o post).

Deslocar um piano...

... não é tão fácil como possam pensar!

Precisámos de deslocar o piano alguns centímetros para a esquerda para termos espaço para o nosso canto de oração, como contei aqui.

À custa disto, até fizemos uma amolgadela na parede. Sabem, é que o piano  pesa 300 kg...

Para aliviar um pouco o peso (já depois de termos causado a amolgadela), retirámos duas tábuas do piano. Ficou assim, com as "entranhas" à mostra:


No fim, valeu a pena. E isso é que importa.

sábado, 1 de novembro de 2014

Depois de três posts que demoraram imenso tempo a escrever*...

... está mais que na hora de me ausentar. Tenho trabalho mesmo urgente para fazer (para além do almoço para comer)!

Voltarei quando puder...

*Demoraram mesmo, apesar de não serem propriamente de grande qualidade!

O nosso Canto de Oração

Diria que o principal "canto de oração" é o "portátil" que todos temos: o nosso coração, mas um canto de oração físico pode ajudar a ter presente a oração em família, tal como a mesa de jantar ajuda a ter presente a refeição familiar (vários estômagos a dar horas também ajudam a lembrar, claro!).

Desde que vi alguns posts sobre os cantos de oração de algumas Famílias de Caná, fiquei a pensar que também deveríamos ter um, mas não foi fácil concretizar. Um passo importante foi irmos ao Retiro das Famílias de Caná, porque ficámos - eu e o Rogério - a pensar em como poderíamos fazer para ter um Canto de oração.

O Rogério lembrou-se que havia um oratório na casa que era dos avós paternos. Confesso que um oratório não era bem o que eu tinha pensado, porque associava um oratório a pessoas idosas. Preconceito estúpido, certamente. Um oratório convida a orar, tal como o nome indica - então pode convidar pessoas de qualquer idade! Mas não disse que não a essa sugestão, já que não descortinava outra melhor, especialmente em termos de espaço (na verdade, lembrei-me de uma hipótese, mas era radical e não foi aprovada pelo Rogério).

Há duas semanas o pai do Gato trouxe o oratório, para vermos se nos interessava ou não. Decidimos aceitar a oferta, mas não quisemos as imagens que antes lá estavam. Cá em casa já tínhamos com que ocupar o oratório.

Surgiu um problema: onde colocar o oratório. Em cima da cómoda do nosso quarto ficaria altíssimo para as crianças. Decidimos que ficaria na sala, ao lado do piano, mas onde? No chão não era boa ideia!

Na semana passada o pai do Rogério foi novamente o fornecedor da solução: uma mesinha de cabeceira (acho) que (segundo percebi) era precisamente onde estava (ou tinha estado em tempos) o oratório em casa dos avós do Rogério.

Para o oratório não ficar à frente da porta da sala (da porta que normalmente está fechada, já que temos porta dupla), tivemos de empurrar o piano para a esquerda (depois conto noutro post).

Com o oratório (estrutura) no sítio que queríamos, faltava preencher o interior. Tínhamos bastante por onde escolher, mas também algumas limitações: os suportes não são muito grandes e quando nos apoiamos no oratório, ele abana um pouco (não nos põe em perigo, mas poderia pôr em perigo alguma imagem em material frágil, se caísse ao chão - e nós temos em casa um Feitiço, sabem?). Por isso, as escolhas foram as que se podem ver na fotografia:

A Sagrada Família foi feita em JumpingClay.

O oratório tem uma gaveta por baixo onde colocámos os nossos terços.

A mesa tem uma prateleira e uma gaveta. Na prateleira colocámos alguns dos livros para crianças que estão relacionados com histórias da Bíblia ou com a oração. Também lá estão os livros "Os Mistérios da Fé" (volumes 1 e 2 - ainda não temos o nº 3).


O resultado final foi este:


Esteticamente, este conjunto não tem nada a ver com a mobília da sala, mas como está ao lado do piano, que também é escuro, não fica mal. A JumpingClay dá um toque juvenil e um bocadinho de cor ao nosso Canto de Oração, que já foi onde rezámos durante a semana que passou.

Faz hoje dez anos...

... que eu e o Rogério começámos a namorar. Espero que nunca acabemos!

Ontem ao almoço comentei este facto. Respondeu uma colega:

- Então mas não passaste a festejar o outro dia [o do casamento]? Ou festejas os dois?

Eu: Quem é que falou em festejar? Eu só disse que amanhã faz 10 anos que começámos a namorar...

Mas a vocês digo-vos como é que vamos "festejar": como noutro sábado em que tenho muito trabalho para fazer (quantos mais posts publico, mais trabalho estou a adiar), com a diferença que, por ser Dia de Todos os Santos, vamos à Missa.

Sou uma sortuda!...

Estava eu a ler um texto no jornal i, sugerido pela Teresa Power neste post sobre planeamento familiar, quando me aparece esta fantástica oportunidade de ganhar "um mini ou até 20.000 euros".


Já ontem na minha escola fui a visitante 1 milhão quando entrei num computador muito dado a "dar prémios" (digo que é o computador porque estava na página do meu agrupamento de escolas e quando estou nessa página, em casa, ou noutro computador da escola, não tenho tantas "ofertas").

Digam lá que não sou sortuda...

Detesto estas caixas irritantes! (Na imagem está tudo parado, claro, mas toda a gente sabe que este tipo de caixa pisca sem parar, além de que carregar em "fechar" ou em "OK" / "Clique aqui" tem exatamente o mesmo efeito - que é ir parar à "página-mãe".)