... e fiz o mesmo. :-(
Refiro-me a acreditar piamente nas versões acerca de um qualquer acontecimento passado na escola que as crianças levam para casa. Muitos pais nunca questionam a veracidade dos relatos dos filhos, que são, muitas vezes, aldrabados ou, pelo menos, omissos relativamente a partes menos favoráveis no que a eles dizem respeito.
Não quero com isto dizer que os pais não devem acreditar nos filhos, mas que é recomendável ouvir outras versões antes de passar ao "ataque", em defesa da "cria". [Bem, há situações e situações!]
Escrevi no início do post que fiz o mesmo, não como mãe, mas como professora: acreditei piamente no que uma criança me disse que os pais tinham feito. Falando com a mãe, fiquei com a ideia (mas não com a certeza, confesso) que as coisas não se passaram como o aluno contara.
Apercebendo-me do meu erro, percebi mais do que isso, percebi que é tão fácil julgar os outros... mas no lugar deles, eu faria (faço) melhor?
...é tão humano! É difícil ser diferente...
ResponderEliminarPois, mas realmente estive mal.
EliminarSer professor não é fácil...Ser professor é ser pai, amigo, advogado, polícia, psicólogo... e de vez enquando ensinar uma coisas!!
ResponderEliminarJulgar os outros é tão instintivo, mas, no fundo, se for julgar na verdadeira acepção da palavra, é das tarefas mais difíceis que pode existir. Falo com conhecimento de causa.
ResponderEliminarQuando digo que é fácil julgar os outros, refiro-me precisamente a essa questão de ser instintivo e não a que seja realmente fácil. Acho que é difícil sobretudo porque nunca temos os dados todos sobre as questões que estamos a julgar...
EliminarÉ mesmo uma grande luta interior para não cair sempre na tentação de julgar os outros... eu dou comigo na maior parte das vezes a dar conta de que o fiz... depois... e não de parar antes sequer de pensar nisso... vamos tentando corrigir esta tendência, dia-a-dia, pois um dia havemos de conseguir!!
ResponderEliminarBeijinhos
Olívia
Espero chegar a esse dia!
EliminarBeijinhos