Sem qualquer pré-aviso, o meu filho mais novo iniciou uma conversa interessante:
Feitiço: Mamã, eu mamei-te na televisão!
O meu cérebro* esteve à altura do desafio que este início de conversa prometia [a sério que esteve - já vão confirmar que sim].
Eu: Não.
Feitiço: Sim, sim, eu era bebé. Eu vi!
Eu: Não, tu não me mamaste. Tu mamaste nas minhas maminhas, quando eras bebé, e o papá filmou. Não dá na televisão, não é um programa de televisão, é um DVD que temos e que podemos ver.**
Feitiço: Posso ver outra vez?***
* O meu cérebro esteve à altura do desafio; o mesmo não posso dizer das minhas capacidades verbais e explicativas. Para o Feitiço, programas de televisão e DVD vão dar ao mesmo, porque aparecem no mesmo sítio - a televisão.
** O que achei incrível foi que já devem ter passado muitos, muitos meses, talvez mais de um ano, desde que o Feitiço viu pela última vez algum filme dele a mamar. Por que terá ido buscar isso para uma conversa?
*** Ou algo do género. Foi difícil reter o resto da conversa depois daquele começo sui generis.
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