[Na sala] Feitiço: Ó Sol, não ouves?
[No escritório] Feitiço: Mamã, o Sol não me responde...
Eu: Isso é porque não tem ouvidos nem boca... Olha, se queres que o Sol te responda, tens de ser tu a fazer a voz dele, como fazes com os bonecos, está bem?
Feitiço: Está bem!
Depois de mais umas tentativas falhadas (apesar da excelente sugestão que lhe dei), o Feitiço volta ao escritório e convence-me a ir com ele à sala, falar com o Sol.
Afinal o Sol era a Lua, que ainda se via no céu.
Eu: Aquilo é a Lua, não é o Sol.
Feitiço: Ai, é? Ó Lua, vai pá tua casa!
Lua [emprestei-lhe a voz]: Eu não tenho casa...
Feitiço: Tens, tens!
Lua: Ai, tenho? Onde é que ela está?
Feitiço: Humm... Deixa cá pensar...
Feitiço: A tua casa é esta [aponta pela janela para um sítio indefinido].
Lua: Esta, qual?
Feitiço: Esta [volta a apontar].
Lua: Está bem!
Nota: Infelizmente não consegui ser totalmente fiel às palavras do Feitiço, ou às minhas próprias palavras, mas a essência está lá...
LOL, e porque é que a pobre Lua tinha que ir para casa? Não podia andar a passear?
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