quarta-feira, 26 de junho de 2013

Conversas astrais

[Na sala] Feitiço: Ó Sol, não ouves?

[No escritório] Feitiço: Mamã, o Sol não me responde...
Eu: Isso é porque não tem ouvidos nem boca... Olha, se queres que o Sol te responda, tens de ser tu a fazer a voz dele, como fazes com os bonecos, está bem?
Feitiço: Está bem!

Depois de mais umas tentativas falhadas (apesar da excelente sugestão que lhe dei), o Feitiço volta ao escritório e convence-me a ir com ele à sala, falar com o Sol.

Afinal o Sol era a Lua, que ainda se via no céu.

Eu: Aquilo é a Lua, não é o Sol.
Feitiço: Ai, é? Ó Lua, vai tua casa!
Lua [emprestei-lhe a voz]: Eu não tenho casa...
Feitiço: Tens, tens!
Lua: Ai, tenho? Onde é que ela está?
Feitiço: Humm... Deixa cá pensar...
Feitiço: A tua casa é esta [aponta pela janela para um sítio indefinido].
Lua: Esta, qual?
Feitiço: Esta [volta a apontar].
Lua: Está bem!

Nota: Infelizmente não consegui ser totalmente fiel às palavras do Feitiço, ou às minhas próprias palavras, mas a essência está lá...

1 comentário:

  1. LOL, e porque é que a pobre Lua tinha que ir para casa? Não podia andar a passear?

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- Claro que sim, mas tendo cuidado com a linguagem.
Obrigada!

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