Às vezes gostava de não ser o correspondente ao 112 no âmbito familiar.
Seja o que for que aconteceu, é a mim que os três recorrem: "Mamãããã!"
Hoje, por exemplo, estava eu na banheira, em pleno duche, apareceu-me a Varinha a dizer não sei o quê (não sei mesmo, pois o barulho da água não me deixou perceber). Dava para perceber que não era grave, pelo tom, e tinha todo o som de ser uma queixa muito sofrida de qualquer coisa que o Feitiço (mais provável) ou a Vassoura (menos provável) tinha(m) feito.
Sem parar o duche, repliquei: "Quero tomar banho sossegada. Se é grave, vai dizer ao papá; se não é grave, espera." A Varinha insistiu: "Mas, mamã, [...]". Mais uma vez sem perceber as suas palavras - e, honestamente, sem esperar que ela acabasse de falar -, repeti: "Se é grave, vai dizer ao papá; se não é grave, espera."
Escusado (ou talvez não) será dizer que a Varinha não foi ter com o Rogério, pois não era grave o que se tinha passado ou estava a passar. E quando me viu pronta, também não tinha nada para me contar. Ou seja, continuando a analogia, foi uma daquelas chamadas desnecessárias que o 112 está sempre a receber, por pessoas que não se coíbem de o fazer.
Ficou o desabafo.
...
Mas, como todas as moedas têm dois lados, eu adoro sentir e perceber que sou o "mais-que-tudo" dos meus filhotes e mais vale admiti-lo também. :-)
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